Quando constatamos que realmente tudo que faz parte da vida é transitório e que não podemos segurar nada nem ninguém pra sempre conosco, conseguimos perceber que a única permanência da vida somos nós mesmos. E então percebemos que este eu mesmo que nos acompanhará eternamente vive melhor se aprender a crescer, a se auto-conhecer, a curar suas feridas, a perdoar, se perdoar e libertar-se de medos e limitações antigas…
A mulher deveria pensar que, se ela está destinada a conviver consigo mesma, na alegria e na tristeza, o ideal é que ela faça isso com a maior consciência possível, o melhor é que ela esteja inteira e não esperando ser completada por uma metade que na verdade não lhe pertence.
As pessoas não se pertencem, elas podem apenas se aproximar muito e interagir, ser companheiras e amarem-se, mas a individualidade do outro é um fato intransponível que deve ser aceito, como aceitamos que precisamos de ar para respirar.
Amar é lindo, mas quem sabe amar de um jeito lindo?
Deixe um comentário